Este dia foi dedicado à praia de Maspalomas e áreas envolventes. De onde se destaca a área classificada das magnificas dunas de Maspalomas.
Fotoreportagem:
Este dia foi dedicado à praia de Maspalomas e áreas envolventes. De onde se destaca a área classificada das magnificas dunas de Maspalomas.
Fotoreportagem:
O primeiro dia foi para descansar e apanhar os primeiros banhos de sol. Durante a tarde ainda houve tempo para percorremos alguns kilómetros de costa dos quais ficam abaixo algumas fotografias.
Esta foi a nossa (MIGUEL & PAULA) primeira grande rota (GR), situada na província de Ourense é composta por quatro etapas que totalizam 99km segundo as informações que conseguimos recolher. Após todos os preparativos decidimos fazer este percurso que vai desde Manzaneda (estância de sky) até Peares em Ourense. Sabendo nós de antemão que o trajecto está sem manutenção a vários anos, o que nos levaria provavelmente a algumas alterações ao longo do percurso.
I ETAPA - 1º DIA (6-4-2010)
Iniciámos a caminhada por volta das 9 horas. Subimos por entre pistas de sky até ao cume de Cabeza Manzaneda (1778m) situado na Serra de Queixa. depois das fotos do cume voltamos ao nosso caminho que com as poucas ou nenhumas marcas de GR nos obrigou a fazer leitura da cartografia que levávamos, bem como por várias vezes recorremos ao gps que transportávamos a fim de não seguirmos pelo percurso errado. Seguimos por vários km em cima de neve até ao sistil blanco, depois começamos a descer em direcção ao ribeiro das forcadas que nos levaria a aldeia com o mesmo nome. Depois da neve foi o mato existente no trilho e a ausência de marcas que nos dificultaram a progressão. Antes de chegar a aldeia das forcadas o trilho mais aberto acelerou-nos o passo. Por volta das 2:30h estávamos onde normalmente terminaria a etapa do dia mas como ainda era cedo e a nossa recolha ainda não estava por perto decidimos continuar. Descemos então até ao rio Grande que levava muita agua onde testamos a nossa coragem passando o rio em cima de um pau seco. (foto). Dali seguimos até a aldeia de Requeixo fazendo já a ultima parte por estrada. Depois de alguma conversa com residentes que nos disseram que o percurso original estava intransitável seguimos sempre por estrada até à aldeia de Zamorela e depois para a aldeia de A Espasa situada a beira da belíssima barragem de Chandrexa de Queixa. Onde fomos recolhidos. dali seguimos para Pobra de Trives onde festejei os meus anos e passei uma bela noite em hotel pois nos
dias seguintes esperavam nos muitos km pela frente.
DADOS DA I ETAPA
Distância percorrida: 27 km
Horário: 9 horas
FOTO REPORTAGEM
O antigo barrosodigital deu origem a este weblog com domínio próprio. Já no final de 2009, após uma reestruturação a nível de design apresenta-se hoje com este aspecto. O objectivo com que foi criado continua a ser o mesmo: mostrar esta bela região de Barroso ao mundo.
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As publicidades aqui existentes servem apenas para minorar os custos inerentes à manutenção. Muitos pensaram que o "rotasdobarroso" se tinha transformado numa empresa. Puro engano! O RDB continua a ter o mesmo espírito que tinha aquando do seu inicio no final de 2006. Quero que fique claro que este weblog é um espaço livre para a divulgação de noticias, eventos, acontecimentos de barroso ou que de alguma forma se relacionem com as temáticas aqui publicadas estando nós abertos a parcerias que possam de alguma forma enriquecer este espaço virtual.
AGRADECIMENTOS
Rui, obrigado por toda a ajuda na reestruturação do RDB.
Obrigado a todos os participantes das actividades levadas a cabo pelo RDB.
RECORDE AS NOSSAS ACTIVIDADES
ANO 2009
MONTANHISMO
Pico Tesoureiro (picos da Europa)
Portela do homem - Carris - Pitões (recorde) I, II
Pitões - Carris - Portela do homem (sobrevivência)
Trilho da Vezeira Modificado I, II
Lagoas do Marinho - Leonte I, II, III
Lagoas do Marinho - Porto da Lage
Trevinca tentativa de cume , + fotos
Ascensão Invernal a Fonte Fria
CANYONING 2009
VIAGENS
Republica Checa (Praga 2009)
BTT
ESCALADA
CICLOTURISMO
Alcacer do sal - Albufeira I, II, III, IV, V, VI
Montalegre - Stgo Compostela I, II, III, IV
VIDEOS
Cicloturismo 2009 (Alcacer - Albufeira)
OUTRAS REPORTAGENS
Meixedo (árvore e passagem de Ano)
Novas regras no PNPG I, II, III, IV, V, VI, VII, IX, X, XI, XII, XII,
Aldeia de Sigerei – situada no concelho de chaves junto da fronteira com Espanha(Soutochão - Vilardevós). Locais de interesse: Cascata, Percursos pedestres(rota do contrabando) , Rio Miente, etc.
Padre Fontes
Um homem assim precisa de ficar na história
“E aqueles que por obras valerosas se vão da lei da morte libertando, cantando espalharei por toda a parte, se a tanto me ajudar o engenho e arte.”
Luís de Camões in “Os Lusíadas”, canto I, II estrófe, versos V a VIII – Proposição
“Ninguém é igual a ninguém. Na minha vida de cidadão e de padre, sempre procurei aprender a ser igual a mim mesmo, abrindo-me à luz venha ela donde vier, de dentro e de fora da Igreja.”
Padre Fontes in “Auto-retrato”
O meu melhor amigo de sempre, depois de meu pai e de meus filhos, que ele baptizou, é o Padre Fontes. Na década de setenta a oitenta, tive o privilégio de, com ele, seguir no barco para muitas tarefas de preservação da cultura das nossas terras e das nossas gentes. Labutámos em comum por aberturas de escolas e telescolas, a fim de travar o castelhano que invadia Portugal por televisão. Criámos juntos o posto da telescola de Vilar de Perdizes, subindo a telhados e montando antenas altíssimas para captar Portugal. Comemos caldo de pedra algumas vezes lado a lado, após dias inteiros de azáfama, à procura dos vestígios megalíticos dos nossos primeiros habitantes e da cultura castreja; explorámos castros Bíbalos – povos que, com outros Tamaganos, construiram a ponte romana de Chaves; descobrimos aras e vias romanas, fizemos estágios e formações da Unesco em conjunto; criámos com Carvalho de Moura, então presidente da Câmara de Montalegre, o primeiro museu de Montalegre, no Milenário de S. Rosendo.
Graças à incomensurável força de combate e à perseverança do Padre Fontes, prosperou a ideia de colmatar a falta de médicos no Portugal profundo e criou, com os seus mais directos colaboradores, o Congresso das Medicinas Alternativas, em nome daqueles que nunca têm a palavra. Deu visibilidade a Vilar de Perdizes, ao planalto do Barroso, a Trás-os-Montes, em geral, e a Portugal no estrangeiro. A iniciativa visava abrir diálogo social entre populações carenciadas, tirar os poderes públicos do marasmo e abrir os espíritos à interculturalidade.
Sem o incentivo dessa personagem, hoje tão mediática quão carismática, eu não teria provavelmente realizado os “sonhos “ que realizei com ele e na diáspora que vivi. Aqui lhe fica a minha homenagem tomando a iniciativa deste movimento como forma de gratidão.
Como eu, inúmeros estudiosos estrangeiros por esse mundo fora, muitos portugueses por este país, não menos amigos desta região, académicos de todas as latitudes, não teriam enriquecido as suas teses, concluído os seus trabalhos de pesquisa, validado as suas hipóteses, elaborado os seus relatórios, as suas dissertações, criado os seus conteúdos, publicado as suas obras. Quantos jornalistas não se formaram, elaborando as suas crónicas ou relatando o quotidiano do Padre Fontes? Qual universidade europeia não tem nas bibliografias das suas bibliotecas citações, alusões ou paráfrases do nosso etnógrafo? Quantos não o citaram, como Alain Tranoy, Gilles Cervera, Gérard Fourel, Michel Giacometti, Anne Cauffriez, Mouette Barboff, Viegas Guerreiro, Antonio Colmonero, Rui Mota, Geneviève Coudé-Goussin, Júlio Meirinhos, António Martinho, René Barbier, Ana Paula Guimarães, Baquero Moreno, Alexandre Parafita, Xerardo Dasiras Valsa, Viale Moutinho, Barroso da Fonte, Hélder Alvar, Gomes Sanchez, Bairrão Oleiro, Irisalva Moita, Pais de Brito, Belarmino Afonso, António Mourinho, Reine Accoce, e tantos outros, para não enumerar os que por cá vão andarilhando? Que o diga a poetisa Natália Correia, lá do alto do Olimpo, o quanto os seus cuidados paliativos foram atenuantes na sua agonia final antes de partir para tão longa viagem...
O Padre Fontes é um humanista. Um homem sóbrio, frugal. Um homem sábio. O expoente máximo do altruismo como ser humano. O santo vivo da religião que defende. O etnólogo que retrata, com tanta nitidez, a imagem telúrica do seu concidadão quanto uma máquina fotográfica põe em relevo as rugas que modelam a sua face – igual às rochas erodadas do clima da sua terra, que, assim, escavou os sulcos do seu rosto. A cópia das escarpas serranas que um dia Konyak, pintor japonês, imortalizou nas suas telas.
Os mais de mil testemunhos que me corroboram são a eloquência da grandeza desta personagem única, a quem o cinema veio procurar, desde as longas-metragens de Philippe Constantini, a documentários etnográficos em que Manuel de Oliveira se inspirou no “Auto da Primavera”, e para, em “Cinco dias, cinco noites” consagrar a multifacetada existência ao serviço dos seus e das suas causas.
Citando o Doutor João Sanches, o Padre Fontes, “escolheu dedicar a sua vida aos outros, elaborando assim, o seu próprio estilo de vida”.
O Padre Fontes merece reconhecimento. Um homem assim precisa de ficar na história, servir de paradigma às gerações que neste país e na sua terra, rebuscam os caminhos da realização.
O Padre Fontes, pela sua vida e pela dimensão da sua obra, merece, como os maiores, ser reconhecido e condecorado.
Creio que o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, em 10 de Junho, seria o palco ideal para que o Excelentíssimo Senhor Presidente da República lhe consagre essa atenção.
Oxalá, pois, o meu desejo e o de quantos o partilham e me acompanham nesta empresa que testemunharam em abono da verdade, se façam entender e atender por quem de direito
Prof. Doutor Hélder Alvar
(Membro do « Centre de recherche sur l’imaginaire social et l’Education Univ. Paris 8 »)
Mais uns wallpapers da serra do Larouco. Estes relativos a provas de parapente realizadas em 2006 o British Open e a Copa Ibérica.
O outro lado de Barroso! Depois dos posts sobre as eólicas, deixo aqui algumas fotos feitas também durante a viagem Montalegre-Outeiro. Estas sim, revelam todo o potencial turístico bem como toda a ruralidade existente por estas bandas.
Espero que gostem!!! (Barragem de sezelhe + lameiro + poça de rega com pedra de enjenho)
(Barragem de Paradela + Gerês ao fundo com neve)
(poça + lameiro + gado + regos tradicionais)
(Lameiro + gado + pastor)
(Gerês Zona de Fonte fria e Brasalite)
Fui ao local ver a destruição causada pela instalação do parque eólico que vai do Avelar (Montalegre) até não sei onde. Eu, que até conhecia bem a zona perdi- me no meio de tanto estradão. Tive de pedir ajuda e, por fim, lá fui dar à estrada que liga Contim a Brandim. Mas não pensem que o parque termina ali, na próxima reportagem vou tentar ver até onde vai a destruição. Ao que me falaram, imaginem, até aos baldios de Ferral.
Apesar do nevoeiro dá bem para ver a dimensão dos prejuízos causados na paisagem Barrosã. As fotografias não conseguem demonstrar bem a movimentação de terras e decapitação de pequenos montes que está a ser feita. Aconselho a todos uma visita ao local a fim de verem bem a dimensão e os danos causados. Qualquer pequeno monte serve para instalar uma eólica, fazem uma terraplanagem do tamanho de 2 ou 3 campos de futebol e lá cresce ali mais um monstro metálico.
Será que ainda não contribuímos o suficiente para o país com as 5 barragens existentes no nosso concelho? E já se perguntaram o que o pais já fez por nós ?
Não tem dinheiro para nos fazer uma boa estrada de ligação a Braga ou Chaves mas tem dinheiro para abrir kilómetros de auto-estradas nos nossos montes!
FOTOREPORTAGEM (Instalação de apenas uma torre, vejam a quantidade de estradões e a sua largura)
(Novas vistas da barragem de Pisões)
(Corte de terra com cerca de 2 metros para abertura de estradão)
(Acessos para uma eólica podem observar a terraplanagem a sua volta)
(encruzilhadas de estradões)
(corte este bem alto cerca de 3,5m para abertura de estradão)
(abertura ao lado do estradão para passagem de cabos)
(corte no terreno, cabos para instalação)
(a desordem dos trabalhos bem verificada nesta foto, não tem regras apenas objectivo de instalar as torres metálicas)
(cabos para instalação)
(inicio da Montagem vejam o espaço utilizado para cada torre)
(estas ultimas 3 fotos mostram bem onde estão a colocar as torres nos montes existentes por todo lado qualquer ponto mais alto lhes serve)
Os parques eólicos em Barroso estão a florescer como nunca os cogumelos floresceram no Outono. Estão a ferir esta terra de forma irreparável e, como tal, a destruir a pouca luz que existia ao fundo do túnel com vista ao desenvolvimento futuro de Montalegre (Fala-se em Turismo! Mas que turismo ? Turismo eólico ainda não ouvi falar!).
Eu não me conformo com o que ouço dizer: Tem de ser! É energia limpa e até dá um dinheirinho! Pergunto: Dá dinheiro? Cria empregos ? Fixa gentes em Montalegre? Melhora a qualidade de vida nas aldeias que coloquem eólicas ? Baixa o preço da factura energética?
Eu respondo-vos: Não fixa mais gente, nem cria mais empregos, não baixa a factura energética, nem vivem melhor os que têm eólicas nos seus baldios que os restantes Barrosões.
Se não, vejamos os exemplos das aldeias que já têm eólicas há alguns anos. Será que estão melhor que as restantes? Têm mais gente fixada? Mais empregos? Mais desenvolvimento? Melhorou a qualidade de vida dos seus habitantes?
Mais uma vez eu respondo-vos: estão exactamente iguais às outras aldeias do reino de Barroso. Sim, iguaizinhas como antes de terem os afamados e prometedores contratos eólicos.
Estamos a ser alvos de "assaltos violentos" como nunca antes estas terras o foram, por quem nunca nos reconheceu e estamos a ceder o nosso bem mais valioso em troca de promessas e de uns míseros tostões que não nos servirão para nada num futuro muito próximo.
Se analizarmos o que somos, o que nos caracteriza, o que nos distingue, o que nos sustentou ao longo do tempo, o que nos dá o nome de barrosões, foram estes montes que até há bem pouco tempo ninguém dava valor. A nossa terra - Barroso, esse sim dá-nos e sempre nos deu tudo: fumeiro, batata, carne barrosã, lenha (combustível para nos aquecermos), sustento, etc.
Agora vejam o que lhe estamos a fazer, a esventrá-la, a cortá-la aos pedaços e a ver desaparecer toda uma paisagem que levou milhares de anos e gerações a construir. E nós, barrosões, estamos a assistir a tudo isto impávidos e serenos. Amigos de Barroso, nós não éramos assim! Preserváva-mos o que era nosso até à última gota de sangue. Que será do futuro desta terra?
Infelizmente já é tarde demais para voltarmos atrás, apenas peço aos homens e mulheres que amam esta terra, não deixem ferir mais as terras de Barroso e os Barrosões.
Apelo à preservação do legado que os nossos antepassados nos deixaram: as serras, os montes, os lameiros, os regadios, os moinhos, os fornos comunitários, os currais, os carvalhais, as tradições, as actividades comunitárias, as vezeiras, a pastorícia, etc. Só assim poderemos ambicionar um futuro promissor para Barroso.
Contra o maior atentado feito ás terras de Barroso.
Subscrevo-me:
Miguel Moura (autor do Rotasdobarroso dedicado à divulgação da região)
Vejam esta fotoreportagem feita durante uma viagem de carro através da margem direita do rio Cávado (entre Montalegre e Outeiro).
Vila de Marvão situada na serra do Sapoio a 680 metros de altitude, foi uma agradável surpresa apesar do nevoeiro. Mesmo com pouca visibilidade ficou a vontade de regressar. Espero ainda este ano visitar e percorrer alguns trilhos envolventes. De seguida deixo algumas fotos que demonstram bem o excelente estado de conservação desta vila. Exemplo de conservação que deve ser seguido por terras que pretendam ser destino turístico. Site oficial do município de Marvão clique aqui.